Malware: o que é, tipos e como funciona
Desde o nascimento da internet e da computação que infelizmente se lida com malwares. Este termo é proveniente do inglês, das palavras “malicious software”.
Um malware está destinado a infiltrar-se no sistema de um computador, de forma ilícita com o objetivo principal de causar danos ou até mesmo roubar ou destruir informações, sejam elas de carater confidencial ou não. É muito importante que se tenha noção do que se trata estas ameaças e como é que se pode travá-las, de forma a estarmos prevenidos, uma vez que com o avanço da tecnologia se tornou ainda mais “normal” depararmo-nos com elas na internet.
O que é um malware?
Um malware é um programa que foi criado apenas com o intuito de causar estragos. Pode-se apresentar em diversos tipos de ameaças e causar danos tanto no equipamento como nos dados que tenha guardados.
Existe variadíssimos tipos de malware espalhados pela internet e na grande maioria dos casos, são bastante difíceis de detetar uma vez que eles atuam de forma silenciosa e discreta.
Grande parte deles têm apenas como objetivo causar problemas, eliminando todos os dados do sistema infetado, no entanto, outras variantes já apresentam consequências mais graves uma vez que acedem a informações pessoais e financeiras com o objetivo de serem usadas em fraudes financeiras ou até mesmo roubos de identidade.
Para se conseguir proteger de uma forma mais eficiente é necessário conhecer as ameaças e entender como funcionam de forma a evitar que estes problemas o atinjam quer a nível profissional, quer a nível pessoal.
Como funciona?
Normalmente, a maioria dos malwares são instalados involuntariamente pelo utilizador. Geralmente as estratégias mais usadas pelos invasores para conseguirem entrar no seu sistema surgem através de downloads, anexos de e-mail, links maliciosos, ficheiros descarregáveis e publicidade. É também muito comum infetar o equipamento utilizado através de dispositivos USB, que foram infetados anteriormente e já transportam neles um malware. Daí ser importante sermos cautelosos e não colocarmos no nosso computador um dispositivo USB desconhecido.
Um dos canais mais utilizados para chamar a atenção do utilizador e fazê-lo clicar na ameaça é o e-mail. O Pishing é um dos ataques mais populares por parte dos cibercriminosos e consiste em chamar a atenção das vítimas, aliciando-as a clicar em links ou a aceder a ficheiros. Normalmente este tipo de ataques dão-se por e-mail, uma vez que esta forma se revelou uma das mais fáceis de atacar por parte dos invasores (cerca de 92% dos malwares são acedidos por email).
Assim que um malware é instalado, ele infeta o dispositivo e começa a trabalhar para os invasores. Os danos que irá causar vai depender das suas características e das funcionalidades que tiver.
Os avanços da segurança informática geralmente tendem a acompanhar os avanços dos malwares uma vez que, com o crescimento tecnológico, eles surgem com características mais complexas e sofisticadas e já apresentam funcionalidades que evitam que sejam descobertos pelo utilizador ou por softwares de segurança. Além disso, ainda têm a capacidade de estudar a vulnerabilidade do sistema de segurança usado pelo utilizador, conseguindo identificar falhas na proteção e assim, infetar os equipamentos e redes.
Tipos de malware
Os malwares podem causar grandes estragos para o utilizador. Dependendo das intenções do seu criador, um malware pode apresentar-se sob forma de um software bastante sofisticado, capaz de causar muitos danos através das variadas funções que tem, ou ser um simples incómodo, que não cause problemas tão graves quanto isso, embora seja complicado livrar-se deles. É importante que conheça as principais formas de como um malware se pode apresentar, podendo assim proteger o seu computador, websites ou servidores.
Vírus: Talvez a forma mais conhecida de malware. Um vírus normalmente apresenta-se como um programa. Uma vez instalado, consegue causar vários danos: pode corromper arquivos, roubar informações confidenciais ou até mesmo desabilitar partes específicas do sistema. Uma das grandes preocupações desta ameaça é que consegue espalhar-se muito rapidamente por redes e equipamentos.
Spyware: Este tipo de ameaça tem como objetivo espiar e monitorizar o que o utilizador faz e envia as informações armazenadas para o invasor. Este tipo de malware é muito usado por criminosos que têm como objetivo roubar senhas e informações financeiras com o intuito de cometerem fraude ou roubo de identidade.
Ransomware: Este malware tem apenas um propósito: sequestrar e encriptar os dados de um utilizador. Desta forma, torna-se praticamente impossível voltar a aceder às informações sem a autorização do invasor. O que normalmente acontece no passo seguinte é o invasor extorquir dinheiro à pessoa lesada em troca das informações confidenciais roubadas.
Cavalo de Troia: Também conhecido pelo nome Trojan, este é um dos malwares mais conhecidos. O nome refere-se a um acontecimento histórico da mitologia grega em que os combatentes invadiram a cidade de Troia escondidos num cavalo de madeira, que tinha sido inicialmente dado como presente. Este malware funciona de forma idêntica: ele surge disfarçado de um ficheiro ou programa normal que leva o utilizador a instalá-lo. Desta forma, os invasores conseguem ter acesso não autorizado ao computador e sistema em causa, podendo roubar informações financeiras ou até instalar mais ameaças cibernéticas.
Rootkit: Este tipo de malware é bastante avançado e concede aos atacantes o controlo total do seu computador e sistema. Dificilmente são detetados, o que significa que o seu software de segurança pode não conseguir identificá-los. Exatamente por estas razões é que é considerado um dos mais perigosos malwares.
Adware: É um tipo de malware bastante comum. Normalmente aparece através de publicidade, nomeadamente pop ups. Geralmente é utilizado para espiar a atividade do utilizador, diminuindo a força da segurança do seu sistema e tornando o computador mais lento. Desta forma, facilita a entrada de outros tipos de malware.
Worms: A sua forma de atuação é muito semelhante à de um vírus. No entanto, este malware depois de infetar um equipamento tem a capacidade de se multiplicar e em seguida contaminar uma rede inteira de computadores.
Keyloggers: Este malware tem a capacidade de gravar todas as teclas que foram digitadas. Depois, toda a informação é enviada para o invasor, permitindo-lhe identificar dados confidenciais tais como passwords ou informações bancárias.
Como pôde verificar, os riscos de hoje em dia são bastantes ao navegar na internet. Uma falha de atenção é suficiente para, sem querer, deixar os seus dispositivos e rede infetados por um malware. A solução passa por fortificar o seu sistema de segurança através de sistemas informáticos.
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